Amor - Por Luiz Fernando Veríssimo
Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo,um Jean, um Júlio ou um Alexandre na vida?
Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Ana, uma Patricia,uma Priscila ou uma Aline... Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa!
Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo quenão ter nenhuma, e ter apenas uma,é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!
A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone ésempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta?
Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinhono sofá da sala não despenca logo na sua vida???
Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser!Tem gente que diz que não é...
"Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer." MENTIRA! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade!
Pode dar o nome que quiser : amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja...No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade. Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo.
Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor.Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormirdo lado do telefone, de ter os olhos brilhando,de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...
Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo"Amor Ilove you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho.." eles não venderiam mais nenhum disco.
Não adianta, o publico gosta e vibra com o "brega". Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: - Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em Titanic" e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher"; -
Existe pelo menos uma música sertaneja ou um pagodinho que te deixe com dor de cotovelo; - Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja; -
Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você estaa paixonada no espelho embaçado do banheiro,ou num pedacinho de papel; - Você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida,ou qualquer outro dia que seja; - Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação"sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco; -
Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre"
Bem , preciso continuar?
Ok, acho que não...
Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e senão passou, não sabe o quanto esta perdendo....
"O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance"
- formatação O AMOR ESTÁ NO AR -
quinta-feira, junho 30, 2005
Pois é...
SER, SIM, UM SER INSUBSTITUÍVEL
Há os que dizem que ninguém é insubstituível. Que quando chega, a morte nos apaga e apaga nossos rastros, mais cedo ou mais tarde. Nossa condição de ser insubstituível prevalece por pouco tempo e nos tornamos apenas reproduções de som e imagem, ou palavras mortas sobre o papel ou sobre a pedra, nos livros de história, nos museus.
Quando desaparecemos, o que fazíamos poderá ser feito por outros, o que dizíamos poderá ser dito por outros. Pronto, tudo resolvido. A vida continua, o mundo continua a girar. Verdade? Mentira.
Não há dois dias iguais. Um sucede o outro, mas não o substitui. Porque cada dia é único. Assim como na sinfonia, onde uma nota sucede outra, mas não a substitui, sempre seremos sucedidos, nunca substituídos. Porque nossa vida é única. Porque cada pessoa é única. Porque tudo o que geramos revela a nossa autoria, como se fosse assim uma espécie de marca. Indelével, singular. Um filho, um livro, um quadro, uma idéia, um sentimento, uma palavra. Cada um de nós pode ser insubstituível. Ser insubstituível, sim, por que não? Um ser insubstituível não por arrogância, nem por posses, nem por dotes físicos ou intelectuais. Ser um insubstituível ser, simplesmente pelas emoções criadas e pelos valores agregados em sua volta. Ser um
insubstituível ser, pela renúncia à mediocridade, pela fuga do vazio, pelo abandono da irrelevância. Poderíamos ser todos insubstituíveis seres, pela energia positiva que transmitimos às outras pessoas, pela vibração produzida por nossos sentimentos, pelos nossos exemplos e atitudes, pelo nosso esforço admirável de passar por esta vida deixando marcas de excelência como se fossem rastros de luz.
Sejamos todos insubstituíveis. Eu para você e você para mim. Uns para os outros. Cada um para todos.
(do livro "Crônicas do Entardecer", da Green Forrest do Brasil, página 167)
Há os que dizem que ninguém é insubstituível. Que quando chega, a morte nos apaga e apaga nossos rastros, mais cedo ou mais tarde. Nossa condição de ser insubstituível prevalece por pouco tempo e nos tornamos apenas reproduções de som e imagem, ou palavras mortas sobre o papel ou sobre a pedra, nos livros de história, nos museus.
Quando desaparecemos, o que fazíamos poderá ser feito por outros, o que dizíamos poderá ser dito por outros. Pronto, tudo resolvido. A vida continua, o mundo continua a girar. Verdade? Mentira.
Não há dois dias iguais. Um sucede o outro, mas não o substitui. Porque cada dia é único. Assim como na sinfonia, onde uma nota sucede outra, mas não a substitui, sempre seremos sucedidos, nunca substituídos. Porque nossa vida é única. Porque cada pessoa é única. Porque tudo o que geramos revela a nossa autoria, como se fosse assim uma espécie de marca. Indelével, singular. Um filho, um livro, um quadro, uma idéia, um sentimento, uma palavra. Cada um de nós pode ser insubstituível. Ser insubstituível, sim, por que não? Um ser insubstituível não por arrogância, nem por posses, nem por dotes físicos ou intelectuais. Ser um insubstituível ser, simplesmente pelas emoções criadas e pelos valores agregados em sua volta. Ser um
insubstituível ser, pela renúncia à mediocridade, pela fuga do vazio, pelo abandono da irrelevância. Poderíamos ser todos insubstituíveis seres, pela energia positiva que transmitimos às outras pessoas, pela vibração produzida por nossos sentimentos, pelos nossos exemplos e atitudes, pelo nosso esforço admirável de passar por esta vida deixando marcas de excelência como se fossem rastros de luz.
Sejamos todos insubstituíveis. Eu para você e você para mim. Uns para os outros. Cada um para todos.
(do livro "Crônicas do Entardecer", da Green Forrest do Brasil, página 167)
segunda-feira, junho 27, 2005
Grand' Hotel - Kid Abelha
Se a gente não tivesse feito tanta coisa
Se não tivesse dito tanta coisa
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor grand' hotel
Se a gente não fizesse tudo tão depressa
Se não dizesse tudo tão depressa
Se não tivesse exagerado a dose
Podia ter vivido um grande amor
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "bom dia"
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver
Ficar só
Só pra se viver
Se não tivesse dito tanta coisa
Se não tivesse inventado tanto
Podia ter vivido um amor grand' hotel
Se a gente não fizesse tudo tão depressa
Se não dizesse tudo tão depressa
Se não tivesse exagerado a dose
Podia ter vivido um grande amor
Um dia um caminhão atropelou a paixão
Sem teus carinhos e tua atenção
O nosso amor se transformou em "bom dia"
Qual o segredo da felicidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver
Ficar só
Só pra se viver
terça-feira, junho 21, 2005
Caiu do céu.....Muito bom MESMO!
Embora não se possa provar
que tudo tem seu tempo
existe um momento
que temos essa certeza.
É quando a vida nos mostra a beleza
da arte de saber esperar
sem ansiedades e sem se cansar.
Como na natureza
a vida também tem suas estações
seus invernos e seus verões
seus outonos e suas primavera
se, quem dera, que só existissem dias ensolarados
jamais os dias nublados
com chuvas e tempestades.
Mas é justo aí que está a vantagem.
Dormir num dia de chuva
e acordar com um dia de sol.
Na vida tudo tem,
com certeza,
seu tempo
e se você tiver esse sentimento
plantado em seu coração
viver vai ser muito bom
porque as derrotas despercebidas ficarão
e as glórias eternamente lhe acompanharão.
"Silvana Duboc"
que tudo tem seu tempo
existe um momento
que temos essa certeza.
É quando a vida nos mostra a beleza
da arte de saber esperar
sem ansiedades e sem se cansar.
Como na natureza
a vida também tem suas estações
seus invernos e seus verões
seus outonos e suas primavera
se, quem dera, que só existissem dias ensolarados
jamais os dias nublados
com chuvas e tempestades.
Mas é justo aí que está a vantagem.
Dormir num dia de chuva
e acordar com um dia de sol.
Na vida tudo tem,
com certeza,
seu tempo
e se você tiver esse sentimento
plantado em seu coração
viver vai ser muito bom
porque as derrotas despercebidas ficarão
e as glórias eternamente lhe acompanharão.
"Silvana Duboc"
quarta-feira, junho 15, 2005
Não sei de quem é...mas gostei!!!!
"Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário das ruínas -
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!"
Bom...agora eu sei....o autor é Augusto dos Anjos
Obrigado desconhecido! =D
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme - este operário das ruínas -
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!"
Bom...agora eu sei....o autor é Augusto dos Anjos
Obrigado desconhecido! =D
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