quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Sushi e Sashimi!!! hummm!!! Muito bom!!

Sei lá....achei interessante...sigo muito não...mas...

bom..."faiz parti"....eheheh

Os dez mandamentos da etiqueta japonesa

Todo mundo sabe que preparar comida japonesa é uma arte, agora é hora de aprender um pouco mais sobre a arte de comer. Os requintes da etiqueta japonesa teve seu início no século XVI, na era dos samurais, somente os guerreiros e a nobreza tinham acesso ás regras de etiqueta na época.
A Nihonline selecionou baixo umas dicas para você não fazer feio na mesa. Confira:

• Não espete o rashi em nenhum tipo de comida, além de ser feio, esse ato tem um sentido especial para os japoneses. O rashi só é espetado na posição vertical nas missas religiosas, quando os japoneses oram e acendem o incensos no butsudan.

• Não cruze os rashis , eles devem ser mantidos sempre paralelos.

• Não tome o missôshiru com colher, o correto é levar o tchawan (tigela) à boca.

• Não use talheres para cortar o sushi, pedir faca para cortar o sushi ou o sashimi é uma ofensa ao sushiman.

• Não inclinar para beber o saquê, o saquê sempre deve ser levado à boca.

• Evite passar a comida de um rashi para outro, evite também chupar a ponta do rashi.

• Não compartilhe a tigela de shoyu, compartilhar a tigela de shoyu é um exemplo de mau gosto.

• Não servir os convidados com a mão esquerda, quando servimos um convidado com a mão esquerda, significa que ele é nosso inimigo.

• Deixe o rashi paralelo à borda da mesa, evite deixar jogado sobre a mesa.

• Limpe as mãos com as toalhinhas(Oshibori) antes de comer, elas são usadas para limpar as mãos e depois serem colocadas na mesa sem dobrá-las.

Enterno Mestre!! Vinícius de Moraes!!!

Ausência


Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.


Rio de Janeiro, 1935

in Forma e exegese
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "O sentimento do sublime"