quarta-feira, março 16, 2005

Pense numa pessoa...como dizer!?!?!....irritada?!?!?

Bom, eu nem contei que bateram no meu carro sábado passado dia 05/03...mas vamos ao que aconteceu HOJE!!!...
Depois de muito a mulher me enrolar...Ela realmente vai pagar o concerto....Graças a Deus!!

Então...estava indo deixar o carro lá na oficina (já tudo combinado com o carinha pra HOJE DIA 16/03 deixar meu carro lá)....chegando lá...quase outra mulher bate no meu carro...por sorte ou por azar dela...ela jogou o carro dela pro outro lado e bateu em OUTRO carro....que JÁ estava batido também...eheheh...o cara desceu puto da vida...quase rolou briga....
Ai ai...mas TUDO bem...faz parte....
Ainda não acabou....
Chegando na oficina (que já estava TUDO combinado) o cara me aparece com uma desculpa mais esfarrapada que não poderia arrumar agora por que estava CHEIO de serviço...e pediu pra eu voltar na segunda-feira....
Mas tudo bem "FAIZ PARTI"...o pior é q estava louco pra vender o carro...e agora...bom...
vamos ver!!!! Acho q Murphy é meu amigo....hehe...
mas amanhã é aniversário do meu pai....o Joãozinho....
Este garoto é meu ídolo... é o melhor pai do mundo!!!
Parabéns Joãozinho...felicidades!!! paz e bem!!!
mas amanhã eu posto uma mensagem pro senhor!!!
um beijo a todos....
Fiquem com Deus...
Esdras Fernandes



Ahhh...sim sim.... Só pra não perder o costume....mais uma do Poeta...que apesar de tanta MERDA...chega ao final do dia....tenho a horna de ler Vinícius....
obs.: leia e re-leia a parte marcada....em vermelho....ou sei lá q cor é essa....



Vida e poesia

A lua projetava o seu perfil azul
Sobre os velhos arabescos das flores calmas
A pequena varanda era como o ninho futuro
E as ramadas escorriam gotas que não havia.
Na rua ignorada anjos brincavam de roda...
– Ninguém sabia, mas nós estávamos ali.
Só os perfumes teciam a renda da tristeza
Porque as corolas eram alegres como frutos
E uma inocente pintura brotava do desenho das cores
Eu me pus a sonhar o poema da hora.
E, talvez ao olhar meu rosto exasperado
Pela ânsia de te ter tão vagamente amiga
Talvez ao pressentir na carne misteriosa
A germinacão estranha do meu indizível apelo
Ouvi bruscamente a claridade do teu riso
Num gorjeio de gorgulhos de água enluarada.
E ele era tão belo, tão mais belo do que a noite
Tão mais doce que o mel dourado dos teus olhos
Que ao vê-lo trilar sobre os teus dentes como um címbalo
E se escorrer sobre os teus lábios como um suco
E marulhar entre os teus seios como uma onda
Eu chorei docemente na concha de minhas mãos vazias
De que me tivesses possuído antes do amor.


Rio de Janeiro, 1938

2 comentários:

Anônimo disse...

Oie...
Caramba!!! Q história é essa, fio??? Esse tal de Murphy deve mesmo ser seu amigão, heim??? rsrs
Bom... Adorei o seu blog e vou tentar sempre passar por aqui, tá???
Super beijos!!! ;)

Anônimo disse...

Nossa lindinho, vc parece que tá ...cuidado olhe sempre para os lados !
Gostei muito do seu blog .
beijinhossssssssss