Sentimentos de cachorro

"Foda-se!" Forte, não é? Estranho? Incoveniente? Bom, então...por favor! Diga mais alto: "Foda-se"... Isso...foda-se mesmo. Mas o que? Que revolta é essa? (você deve estar se perguntando) O que você está querendo dizer com isso. Eu? Nada! Apenas: "Foda-se".

Bom, é estranho esta quebra de paradigmas de uma linguagem "aceitável". O nosso ouvido está acostumado a escutar coisas rotineiras. Coisas que você passa o dia todo escutando. Coisas "boas" que apenas você quer ouvir. "Bom dia", "Olá", "tudo bem?"...Pois é, mas de vez em quando você tem aquela vontade louca de mandar aquela pessoa linda, quieta, maravilhosa se fuder. Até de vez em quando, quase nunca (se espera!) temos ações que nunca imaginamos que iamos fazer e dá uma vontade de louca de nos gritar: "foda-se".

A vida passa. O carro passa. O vento passa. O cachorro, bem, este faz "coisas" onde menos queremos, que é? Isso!!! Debaixo do sapato que acabou de limpar. Você já pensou naquele dia onde tudo esta errado? Onde tudo que você pensa, age, pede, faça, pise, grite é errado. Será? Já imaginou o outro lado da moeda.
E se... hummm...essa expressão é foda...
E se eu...
E se nós...
E se...
Porra...não, isso não...Será que é errado? Será que é certo? Não? Sim? FODA-SE! Pois é, foda-se! Apenas foda-se! Ah, mas assim é muito fácil? É, sim! Falar esta palavra é mais fácil de encara um mundo, as pessoas, seu chefe, sua namorada, seu cachorro. Mas o cachorro? Ele nem entende!

Então será que é mais fácil ser cachorro ou ter atitudes de cachorro? Realmente não sei. Mas as ações representadas, os atos defeitos, falas noveladas e ouvidos de mercador são "sentimentos" mais puro de um puro e amável cachorro.


Esdras